empoderamento feminino no empreendedorismo é um assunto que não só merece como também deve ser celebrado todos os dias. Por isso, se você acompanha a Strauss nas redes sociais, sabe que no Dia da Mulher prometemos continuar as comemorações. 

Afinal, trata-se de uma temática com valor agregado que gera diálogos enriquecedores e é justamente para isso que estamos aqui. Neste blog, iremos conversar sobre o movimento das mulheres no mercado de trabalho e como se destacar no setor empresarial. 

Continue lendo para entender como o empoderamento feminino cria marcas de maneira criativa e estratégica, maximizando lucros.

Qual é o cenário do empreendedorismo feminino no Brasil?

A presença feminina no mercado de trabalho não é surpresa para ninguém. Diversas lutas foram travadas a fim de trazer igualdade, reconhecimento e lugar de fala para esta comunidade. Elas fizeram com que o papel de dona de casa já não limite as mulheres, diversificando o leque de opções. 

Entretanto, estas lutas continuam tendo em vista o alcance de um melhor posicionamento no mundo dos negócios. Isso porque, no Brasil, o índice de mulheres com vontade de empreender aumenta cada vez mais. Elas visam assumir cargos de liderança e ocupar lugares que, por muito tempo, foram considerados exclusivamente “masculinos”.

A visão dicotômica de que existem tarefas “para mulheres” ou “para homens” já não faz sentido. Ambos os gêneros têm capacidade de trabalhar em qualquer ramo. Contudo, ainda temos um longo caminho para compensar a mentalidade antiquada que se opõe a essa ideia.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial (FMI), a igualdade entre homens e mulheres será alcançada no mundo daqui a 136 anos. Sendo assim, não é surpresa o fato de que a desigualdade entre homens e mulheres se reflete na saúde mental.

A saber, o excesso de carga de trabalho pressiona ainda mais justamente as mulheres. São elas que formam o público majoritário dos consultórios de psicologia. Esta parcela é de 70% dos frequentadores, segundo uma pesquisa realizada pela empresa OrienteMe.

Mas o que é empoderamento feminino afinal?

A ONU (Organização das Nações Unidas) define este conceito por meio de sete Princípios de Empoderamento das Mulheres. Confira:

1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.

2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não discriminação.

3. Garantir a saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.

4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.

5. Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.

6. Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.

7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

Quando uma mulher se empodera?

O empoderamento feminino ocorre a partir da conscientização e reivindicação dos direitos das mulheres. Por isso, é necessário estar ciente da luta pela total igualdade entre os gêneros em meio aos diversos cenários sociais.

Qual a importância do empoderamento feminino?

Como dito anteriormente, o empoderamento feminino busca garantir autonomia e consciência de poder. Estes são pilares de mudanças positivas. Decerto, indivíduos responsáveis socialmente são capazes de tomar decisões mais assertivas e alcançar resultados melhores.

Quais são os principais desafios do empreendedorismo?

Se empreender já é uma tarefa difícil, imagine empreender contra paradigmas machistas. Aqui estão alguns obstáculos que mulheres empoderadas superam dia a dia no mercado de trabalho:

● Fazer networking.

● Não encontrar apoio.

● Delegar tarefas gerais.

● Estabelecer um negócio.

● Conciliar responsabilidades.

Como o empreendedorismo se beneficia com o empoderamento feminino?

Explicar como o empreendedorismo se beneficia do empoderamento feminino não é complicado. Basta pensar na diferença que as mulheres presentes em sua vida fazem diariamente. Tanto empreendedoras quanto empresas que atuam de forma a valorizar o trabalho de suas funcionárias contam com as vantagens que só a feminilidade pode proporcionar. 

De acordo com o Sebrae, haviam 7,3 milhões de mulheres empreendedoras em 2015 no Brasil. Este índice já cresceu mais de 10% em relação à última década. Esta estatística se concentra em micro e pequenas empresas com condições de fomento para fazer esses negócios crescerem.

A partir do momento em que uma mulher alcança sucesso em seu negócio e se destaca, ela inspira outras. Inicia-se, dessa forma, um círculo virtuoso que transforma a comunidade e cria redes de networking que aprofundam esse processo.

Por que apoiar o empreendedorismo feminino?

É de suma importância apoiar o empreendedorismo feminino a fim de melhorar a empregabilidade e os rendimentos das mulheres. Isso gera independência e protagonismo. Vale ressaltar: segundo a RME, a principal renda familiar vem do próprio negócio para 38% das mulheres.

Confira a lista da Yahoo sobre os 10 pontos para entender o empreendedorismo feminino:

1. De acordo com o Female Founders Report 2021, estudo promovido pela B2Mamy, Distrito e Endeavor, somente 4,7% das empresas brasileiras são lideradas por mulheres;

2. Quase metade dos lares brasileiros é sustentada por mulheres e, também segundo o IBGE, mais de 8,5 milhões de mulheres perderam seus empregos durante a pandemia;

3. O Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo. Dos 52 milhões de empreendedores, 30 milhões são mulheres, o que corresponde a 57%. Com relação às MEIs (Microempreendedoras individuais), as mulheres representam 48%, com preferência por categorias como beleza, moda e alimentação. Os dados são do GEM (Global Entrepreneurship Monitor 2020), principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo;

4. Em 2020, 8,6 milhões de mulheres eram donas de negócios no Brasil (33,6%), sendo o Sudeste o responsável por concentrar 43%. No entanto, antes da pandemia, os números eram maiores: em 2018, eram 9,4 milhões e, em 2019, 9,9 milhões. A queda relaciona-se à necessidade das mulheres se dedicarem mais às tarefas domésticas durante a pandemia, um reflexo do machismo estrutural na sociedade. Os dados são do estudo “Empreendedorismo Feminino no Brasil”, do Sebrae 2021;

5. A pesquisa ainda mostra que as mulheres donas de negócios ganham menos que os homens: 61% delas recebem até um salário mínimo, contra 46% dos homens. Com relação a mais de cinco salários mínimos, o índice é de 5% de mulheres, contra 8% de homens.

6. Somente 4,7% das startups brasileiras foram fundadas exclusivamente por mulheres e 5,1% por mulheres e homens. Portanto, mais de 90% dos negócios possuem somente homens nos quadros de fundação. É o que mostra o Female Founders Report 2021, estudo promovido pela B2Mamy, Distrito e Endeavor.

7. O estudo também evidencia a baixa diversidade entre as mulheres líderes de startups: 76,5% são brancas e 87,5% se declaram heterossexuais. Quase metade afirma não ter filhos.

8. Segundo o Fórum Econômico Mundial (FMI), serão necessários 136 anos para que a igualdade entre homens e mulheres seja alcançada no mundo.

9. As empreendedoras são mais ágeis na hora de implementar inovações em seus negócios, de acordo com uma pesquisa do Sebrae com a Fundação Getulio Vargas (FGV), de 2020. Cerca de 71% usam redes sociais, apps e internet para vender produtos, contra 63% dos homens.

10. Além disso, 11% afirmam ter inovado nos negócios durante a crise, enquanto apenas 7% dos homens tiveram falas semelhantes.

Fonte: Portal Yahoo.

Strauss Consultoria apoia o empoderamento feminino no empreendedorismo e se compromete em impulsionar as mulheres de sua comunidade. Nossa empresa é um exemplo de negócio próprio administrado por uma mulher que realiza seus serviços com excelência. Esperamos ser inspiração e parte deste movimento de igualdade com respaldo de saúde às mentes femininas brilhantes de nossa comunidade.